quinta-feira, 10 de junho de 2010

meu coração, respirou.

E no fim da estrada uma luz parece ser você.
A minha estrela, a maior estrela do céu, a mais brilhante, a mais linda, a que mais tem força.A única que faz a minha vida ter algum sentido, obrigada minha estrela.


Entre conversas e sorrisos, os olhos se encaravam com alguma necessidade de nostalgia.Suas testas ficaram encostadas uma na outra e os olhos de ambos se encaravam. Naquele momento, nada mais importava. Cada novo abraço que ganhara dele, ela pensava “não se vá, agora fique”. Todo minuto que se passavam, eles não deixavam passar em vão. Era como se ambos estivessem recuperando o tempo que tanto deixaram perder.O coração dela batia tão forte, que ele o sentia.E o perfume dele, ainda estava lá, exatamente como ela preveria que ainda estaria. Depois de mais de um ano, o perfume dele ainda era o preferido dela. O rosto dele, ainda era o seu rosto preferido. E o menino a abraçava forte, sempre que podia. Como se estivesse pedindo para ela não ir de novo. E ela, segura as mãos dele fortemente, como se estivesse dizendo que não queria o perder novamente.Ela estava matando as saudades, aquelas que pela qual pensou, que jamais iriam matar novamente.Ele encostava sua testa na dela, deixando com que os olhos se olhassem. Deixando com que os olhos declarassem as palavras mais lindas, mas em silêncio, pois naquele momento, a boca se mantivera calada sobre sentimentos. A menina queria ver o menino de novo, matar um pouco mais, das saudades que ainda não tinham sido matadas, um desejo que pelo qual, não era apenas dela. Ela só queria saber que dessa vez ele não iria muito longe, que ele ficaria ali ao lado dela.E quando o tempo juntos lhe foram sugados, com uma rapidez considerável para os dois, a despedida se tornara a única coisa dolorosa daquele encontro. A menina se mantinha nas pontas dos pés, para ficar da altura do garoto, e o abraçava com as mãos sobre seus ombros.O garoto mantinha suas mãos na cintura da menina, dava-lhe beijos nas bochechas. Quando o tempo fora totalmente esgotado, num doloroso lamento, o menino anunciou que precisava partir, a garota dolorosamente concordou. Mas alguma coisa a prendia ali, estava difícil de apenas um partir. De apenas um ficar.Não havia mais o que fazer, mesmo com aquele olhar triste da menina, ela o deixou ir embora, ele precisava.Então, da boca dela, saiu apenas “eu não quero que você vá” o garoto sorriu vacilosamente com aquilo. Ditas as palavras, a despedida se tornou ainda mais dolorosa da parte da garota que ia ficar ali esperando por ele, dias intermináveis, com aquela dor no coração, aquela sensação de falta, ainda mais impossível de acontecer.O dever de ir embora tomou por total o garoto, que então se demorou mais um minuto nos braços da menina e disse que realmente precisava ir. Deu no garoto um último abraço de despedida e o deixou, sem olhar para trás. Mesmo que a despedida fosse a mais dolorosa possível, a menina acreditava que haveria outro encontro logo, e ela mataria as saudades, que ainda não matou por completo.Mas, a grande parte dessa saudade foi embora, e no lugar dela, veio sorrisos, abraços, beijos, olhares, palavras, gestos...da pessoa que eu mais precisa, aliás da única pessoa que eu preciso.Te amo tanto, tanto, tanto...

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